Jano, um deus, um mês

E 2010 foi embora, poderia nomea-lo como um ano furacão. O que sobreviveu? foi forte, corajoso, e... lindo!
Não sou mais a mesma, é como a historinha do rio que não volta mais... mas quem sou? Não sei...

2011, novo ano, novas expectativas, janeiro... mês de Jano:
Deus Romano, porteiro celestial, suas duas cabeças, representam os términos e os começos, o passado e o futuro, o dualismo relativo de todas as coisas.
Em seu templo, as portas principais ficavam abertas em tempos de guerra e eram fechadas em tempos de paz. Jano preside tudo o que se abre, é o deus tutelar de todos os começos; rege ainda tudo aquilo que regressa ou que se fecha, sendo patrono de todos os finais.
Era adorado no início da época de colheita, plantio, casamento, nascimento, e outros tipos de origens, especialmente os começos de acontecimentos importantes na vida de uma pessoa. Também representa a transição entre a vida primitiva e a civilização, entre o campo e a cidade, a paz e a guerra, e o crescimento dos jovens.Deus da indecisão.
Não quero janeiro, não quero incertezas, não quero dualidades.

Em 2011 sei bem o que Quero:
Quero sorrir, um sorriso que vai de uma ponta a outra, aquele que os dentes saltam da boca. Quero gargalhadas junto com quem amo. Quero rir de bobagens, quero rir de felicidades.
Quero mais e mais amor. Amor manso e sincero, mas aquele que é fogo que arde sem se ver...
Quero amigos. Os que já possuo quero reavivar todos os dias essa amizade e quero também novoos amigos, quero descobrir mais pessoas que tenham coragem de me dar a mão e seguir por esse caminho que é minha vida.
Quero a vida pintada em aquarela, quero cantada em versos, quero... SER MAIS FELIZ!
Vem comigo?