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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Dor de não poder

Dentro de mim sempre existe muitos sentimentos diferentes, todos intensos e misturados.
Hora tomada por alegria imensa, hora a tristeza chega sem pedir licença...
Hoje foi diferente...
Ela avisou, me mostrou seus passos e eu sabia que iria encontra-la.
Não sei o que mais me abateu se antecipá-la ou se minha impotência diante do inevitável.
Choro! Um choro que alivia o coração mas que pesa n' alma.
Não identifico sentimento pior que a impotência. Não sei lhe dá com ele. Sou sempre resolvida, mandona, sou a que organizo, movimento, faço acontecer. Quando algo me paralisa fico incomodada duplamente.
Ficar num cantinho quieta. Dormir. E esperar um novo dia amanhecer. Quem sabe amanhã me encontro com alegrias!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Palavras... leves!

Escrever me acalma, é uma sensação de esvaziar o coração das dores, dos dessabores... É um alívio... as vezes mais que falar... Também falo, falo até sozinha... as vezes ensaio discursos, só que esses nunca são ditos... então, escrevo-os... sem destinatários... ocultos... se conseguisse direcionar ao destino talvez não os escreveria... são sentimentos meus que não achei apropriado ganhar sons... Ficam aqui dentro e uma hora incomodam...
A dor é um impulso nos dedos pra vir aqui. Uma dor transformada, pelo desejo de esvaziar-me, de dar espaço para outros viveres... Arrisco... Já disse que tenho coragem... Não vim ao mundo pra me acomodar... As dores acontecem pra gente perceber o que ainda os olhos (pequenos) não tinham enxergado mas não são moradores, são hospedes e com curta temporada...Vivo essa eterna dicotomia da Dor e do Amor... aprendendo a não me importar com ela, dando espaço pro amar.
Escrevi por esse tempo em papel... a gaveta encheu... não teve o mesmo conforto de vir aqui... Aqui eu sempre encontrei um colo, um alento, um consolo...
Mas nem só de dores nascem minhas letras, também discurso sobre as descobertas, sobre os amores, sobre as delícias da vida
A tempestade passou, ou deu uma trégua, espero que com ela venham palavras mais leves, mais brilhantes... assim como eu gosto da vida... Leve!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Voltando a olhar...

Tanto tempo de ausência, tanta saudade...
Muitas mudanças fizeram com que a distância fosse necessária.
Ontem minha filha anunciou: Mãe tu tem um blog!...
Deu uma saudade...
Quem sabe não era esse o impulso de retomar, de voltar a visitar os lugares queridos, de me sentir a vontade de contar "coisas" pra vocês...
Quem sabe os desejos e as dores já são decifradas pela escrita...
De casa nova, de trabalho quase novo (pelo menos nova função), de alma nova...
Quem sabe...
Essa é uma tentativa...