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sábado, 23 de junho de 2012

Indignada, e tem mais algo a fazer?

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pela LEI Nº 9.610 - Cite a fonte. 

PLÁGIO É CRIME!


Essa semana encontrei dois de meus textos plagiados na net. Fiquei pasma pois nunca pensei que isso me aconteceria. Já coloquei aqui o quanto sou criteriosa comigo, sempre acho que "outros" escrevem muito melhor... Mas vou escrevendo a medida que vou sentindo.
Uns dias alegres outros triste, as vitórias, as revoltas, partes do dia e da vida...
Senti-me roubada, como foi no dia que levaram minha bolsa de dentro de casa... Foi um tumulto... tive que ir a delegacia, fazer B.O., tirar novos documentos, cancelar cartões... fui em uma loja comprar o mesmo celular que eu tinha, comprar novas maquiagens... Mas aqui, o que faço?
Triste, muito mais que qualquer coisa. Por mim, por todos que já tiveram seus escritos roubados mas também pela desonestidade, pelo sentimento que cria na gente de desrespeito...
O que essa pessoa sabe de mim? O que ela sabe do meu sentir que "pariram" aquelas palavras?
As pessoas horrorizam-se com as violências do dia a dia, mas também senti-me violentada... arrancaram-me palavras, sentir...
No mais preciso sempre do lado bom da história... a parte arrancada foi de dor... quem sabe arrancaram-me também parte dela de cima dos meus ombros e trouxeram-me um pouco mais de leveza?
Vai saber...
Vai a dica: Não precisa roubar... pede! Copia lá... mas avisa que esse sentimento foi compartilhado, que faz parte da sua vida mas que de outra também...

Pensei em deletar o blog, mas não... não rasgo fotografias, não rasgo bilhetes, nem muito menos cartas de amor... e o blog é uma série de cartas... sabe aquele bolinho de envelopes amarrados em uma fita vermelha? São meus! E ficaram aqui... plagiados ou respeitados nesse mundo que ainda não é totalmente do bem...

Beijos e obrigada as pessoas que foram solidárias ao ocorrido!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Mais uma vez...

Outra vez nos encontramos... não precisamos falar, nossos corpos traduz tudo que sentimos... é impossível não soltar o riso e não sonhar... Foram tantos dias... mas quando estamos perto é como se esse tempo não existisse... eu e você... um diante do outro...
Mas outra vez você não tem espaço pra mim... nossa história parece até contos de fadas que os amantes nunca conseguem ficar juntos até o final... o problema é que não sou princesa... não sei esperar. Tenho pressa, alma de guerreira... não dá pra ficar presa na masmorra da esperança, que um dia você enfrente os dragões para sermos felizes para sempre... quero agora... já... Tenho espadas... sei lutar... posso matar os dragões com você... mas será que você quer?
Tenho sonhos... e nisso sou egoísta. Quero a felicidade bem juntinha de mim... mas é que a solidão dói minha alma.
Tenho o pressentimento que irei fugir... fugir de nós dois... fugir do que poderia ser... mas que você não deixa... já tentei entender, descobrir o mistério que nos afasta... vai ver que esse amor só existe em mim, talvez eu tenha interpretado errado quando seu corpo junta-se ao meu... quando você me olha... quando fala de como me procurou...
Enganos... Meus? Seus? Cedo ou tarde pra entender?
Passaram-se os anos e lembro de cada momento, cada instante...  não posso ter me enganado tanto... Você existiu... o problema é que ficou em mim... não soube arrancar-lhe fora... impregnou no meu ser e apossou-se de mim... Preciso fugir mais uma vez... é inevitável, antes, pensar... e você... o que tem de mim? O que eu deixei em você?
Foi tudo uma ilusão?
Mas você disse que não me esqueceu, que me procuro, que gosta de mim... E vai fazer o que com tudo isso? Vai me deixar partir novamente?
Perguntas demais pra quem está de cama...
Boa noite! Vamos ver se eu sonho...

terça-feira, 5 de junho de 2012

sem explicações...

                                  "Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. 
                                        E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos,
 nossos tempos e nossos lugares coincidiram. 
E deu-se o encontro." 
Rubem Alves





Não reconheço o momento exato, não lembro onde nem quando, nem mesmo que roupa usava à primeira vez que percebi você em mim. Sem planejamentos, sem intenções... Num piscar de olhos você já estava lá... bem sentado dentro do meu peito, fazendo bagunça no meu pensar.
Confesso: gosto. Renova-me os ares, trás de volta as vontades, desafia-me.
Sonho... Acordo... Faço esse movimento diversas vezes em fração de segundos...
Como entrou, assim, sem pedir licença?
Nem sei o que você quer... mas os meus quereres... Ah! Esses são sempre muitos...
Sou fogo... coragem... vontade de me apoderar...  Ao mesmo tempo que encho-me de medos... de lembranças que ainda impedem-me de arriscar. Isso tudo inquieta-me...
Penso... mas ainda não existo... por que tenho medo de não ser real. Eu preciso do concreto... Pegar, cheirar, beijar...
Gosto da força com que invade-me, gosto da sedução... Gosto de sentir as minhas próprias indecisões... Parece loucura...insana... é isso que sou...
Encurralada? Mas será que eu mesma não me coloquei nesse lugar?
Reconheço que gosto mais do perigo que da solidão... por isso: o risco.
Afeiçoo-me pelos encantos da paixão, pelos encontros e desencontros, pelos mistérios, pelas possibilidades que ficam no ar... A expectativa... excita-me... preciso de emoção, do calor que invade-me até a alma... Sou intensa, inteira... não quero meias palavras...
Você não precisa me cutucar...