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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dúvidas

Por que nos enganamos tanto? Vivemos de filosofias baratas de que a vida é feita de escolhas, que colhemos o que plantamos...
Vivemos achando que temos o controle. Mas de que?
Se agora fosse o fim o que eu poderia escolher?
O que plantei? Será que comprei sementes erradas?
O que tanto escolhi?
Quero um céu azul, uma noite estrelada, um lindo caminho verde de brisa suave...
Quero amar e ser amada!
Quero, quero, quero...
Será que esse é o problema?
Cabeçinha sonhadora, idealizadora... ingênua...
Será que é isso? A mulher madura, corajosa e forte que se mostra a todos é... frágil e ingênua?
A dor.. dizem que ela faz crescer... quero ser pequena! Não quero mais sofrer!
RECA, Mioletes, Borboletas, amiga inseparável, florzinha... um doce caminho de lembranças, muitas histórias pra contar, quantos risos, quantas alegria, quantas angústias, quantas buscas...
Um dia... um dia quem sabe...
E como diz Caetano...
"Vai minha tristeza e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse, porque eu não posso mais sofrer.
Chega de saudade a realidade
É que sem ela não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar,
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca, dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser, milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com este negócio de você
Viver sem mim. Não quero mais este negócio
de você tão longe assim. Vamos deixar esse negócio
de viver longe de mim"

Um comentário:

Luciana Nepomuceno disse...

Pequena cabe no colo. Gosto de tu. Suas sementes são todas certas. O vento ás vezes é que faz uma confusão danada. E, o solo, também, às vezes não é fértil. Bjs amorosos